O conferencista do quinto dia da Universidade Francisco Sá Carneiro foi Arlindo Cunha.
Como é tradição da Universidade de Verão, o director Carlos Coelho lançou a pergunta que introduziu a conferência.
Carlos Coelho questionou Arlindo Cunha sobre a escalada do preço dos bens alimentares, adiantando que “a cada ano temos que ter recursos para alimentar mais 28 milhões de habitantes. Cerca de um terço da população mundial sobrevive com menos de um euro e sessenta cêntimos por dia”.
Uma enorme parte destas populações tem que comprar a sua alimentação e por isso, “há locais onde a subida de preços é a diferença entre viver e morrer”, disse.
Feita a introdução à conferência, Carlos Coelho solicitou que Arlindo Cunha transmitisse o seu pensamento sobre a política agrícola seguida pelo governo socialista.
O antigo ministro, que presidia o Conselho de Ministros de Agricultura da UE que aprovou a reforma da Política Agrícola Comum (PAC) em 1992, começou por apresentar um enquadramento da “crise altista dos preços nos mercados agroalimentares mundiais”.
O antigo deputado europeu do PSD responsável pela área da agricultura explicou que o ciclo contínuo de descida dos preços nos últimos trinta anos foi abruptamente interrompido pelo fenómeno a que chamou sismo dos mercados de 2007 e 2008. Num curtíssimo espaço de tempo, os preços de bens essenciais subiram entre 25 e 50%, “matéria que de modo algum devemos deixar de considerar grave”, por acarretar consequências sociais graves nas famílias de mais baixos rendimentos.
Sobre a crise propriamente dita, esta deveu-se a diversos factores conjunturais e estruturais como o “aumento da procura nas economias emergentes, maus anos agrícolas em alguns países, especulação financeira nos mercados com produtos financeiros commodity based, o desvio da produção para biocombustíveis e o aumento dos custos dos combustíveis, com efeitos efeitos nos transportes, energia e produção pecuária”.
Como é tradição da Universidade de Verão, o director Carlos Coelho lançou a pergunta que introduziu a conferência.
Carlos Coelho questionou Arlindo Cunha sobre a escalada do preço dos bens alimentares, adiantando que “a cada ano temos que ter recursos para alimentar mais 28 milhões de habitantes. Cerca de um terço da população mundial sobrevive com menos de um euro e sessenta cêntimos por dia”.
Uma enorme parte destas populações tem que comprar a sua alimentação e por isso, “há locais onde a subida de preços é a diferença entre viver e morrer”, disse.
Feita a introdução à conferência, Carlos Coelho solicitou que Arlindo Cunha transmitisse o seu pensamento sobre a política agrícola seguida pelo governo socialista.
O antigo ministro, que presidia o Conselho de Ministros de Agricultura da UE que aprovou a reforma da Política Agrícola Comum (PAC) em 1992, começou por apresentar um enquadramento da “crise altista dos preços nos mercados agroalimentares mundiais”.
O antigo deputado europeu do PSD responsável pela área da agricultura explicou que o ciclo contínuo de descida dos preços nos últimos trinta anos foi abruptamente interrompido pelo fenómeno a que chamou sismo dos mercados de 2007 e 2008. Num curtíssimo espaço de tempo, os preços de bens essenciais subiram entre 25 e 50%, “matéria que de modo algum devemos deixar de considerar grave”, por acarretar consequências sociais graves nas famílias de mais baixos rendimentos.
Sobre a crise propriamente dita, esta deveu-se a diversos factores conjunturais e estruturais como o “aumento da procura nas economias emergentes, maus anos agrícolas em alguns países, especulação financeira nos mercados com produtos financeiros commodity based, o desvio da produção para biocombustíveis e o aumento dos custos dos combustíveis, com efeitos efeitos nos transportes, energia e produção pecuária”.