O convidado para o último jantar conferência da Universidade de Verão Francisco Sá Carneiro foi José Pacheco Pereira.
O conferencista proferiu uma intervenção sobre aquelas que considerou serem as cinco questões-chave sobre as quais um jovem social-democrata deve reflectir.
1. “O partido responde as desafios de hoje?” Para Pacheco Pereira o PSD não está adaptado à sociedade actual, uma vez que as “relações de militância” continuam a sobrepor-se à “relação com a sociedade”;
2. “O que podemos fazer contra a corrupção?” Esta foi uma matéria sobre a qual incidiu grande parte da intervenção de Pacheco Pereira, que considera que com a justificação do “interesse nacional”, o Governo “está a arrastar os negócios com grandes grupos económicos para dentro dos gabinetes ministeriais”, retirando-os do escrutínio público, algo “que pode criar um risco e um terreno para a corrupção”;
3. “Como responder aos desafios da vida na cidade?” A política das cidades deve ser pensada de forma diferente, com uma visão que vá para lá das áreas territoriais como as temos estado a tratar, e que não podem ser resolvidas pelas autarquias, de forma isolada. Devem antes ser abordadas de forma transversal, por grandes áreas interdisciplinares;
4. “Como estão a evoluir as nossas liberdades individuais?”. Pacheco Pereira considera que com o argumento da eficácia, da facilidade estamos cada vez mais controlados por sistemas electrónicos e de vídeovigilância. “Desde que entramos no automóvel e pagamos a portagem e o parque de estacionamento com meios electrónicos, é possível vermos todos os movimentos controlados. Pacheco Pereira criticou a colocação de chips nas matrículas dos automóveis”, denunciando que essa é mais uma medida que nós vamos permitindo em nome da facilidade, mas “que isso facilita tudo menos a nossa liberdade e identidade”;
5. “Qual a posição relativamente à política externa e defesa?” O último conferencista de 2008 da Universidade de Verão Francisco Sá Carneiro considera que a situação internacional está a agravar-se rapidamente e que assistimos a um declínio da única potência armada da democracia, os Estados Unidos e que “a Europa não conta militarmente no cenário internacional, pois não tem exército”.
No período destinado às questões dos alunos, Pacheco Pereira respondeu a questões como o enquadramento ideológico do PSD na sua história, a propaganda do governo nos meios de comunicação, o balanço do Governo do Partido Socialista, o papel dos grupos de reflexão dentro do partido.
O conferencista proferiu uma intervenção sobre aquelas que considerou serem as cinco questões-chave sobre as quais um jovem social-democrata deve reflectir.
1. “O partido responde as desafios de hoje?” Para Pacheco Pereira o PSD não está adaptado à sociedade actual, uma vez que as “relações de militância” continuam a sobrepor-se à “relação com a sociedade”;
2. “O que podemos fazer contra a corrupção?” Esta foi uma matéria sobre a qual incidiu grande parte da intervenção de Pacheco Pereira, que considera que com a justificação do “interesse nacional”, o Governo “está a arrastar os negócios com grandes grupos económicos para dentro dos gabinetes ministeriais”, retirando-os do escrutínio público, algo “que pode criar um risco e um terreno para a corrupção”;
3. “Como responder aos desafios da vida na cidade?” A política das cidades deve ser pensada de forma diferente, com uma visão que vá para lá das áreas territoriais como as temos estado a tratar, e que não podem ser resolvidas pelas autarquias, de forma isolada. Devem antes ser abordadas de forma transversal, por grandes áreas interdisciplinares;
4. “Como estão a evoluir as nossas liberdades individuais?”. Pacheco Pereira considera que com o argumento da eficácia, da facilidade estamos cada vez mais controlados por sistemas electrónicos e de vídeovigilância. “Desde que entramos no automóvel e pagamos a portagem e o parque de estacionamento com meios electrónicos, é possível vermos todos os movimentos controlados. Pacheco Pereira criticou a colocação de chips nas matrículas dos automóveis”, denunciando que essa é mais uma medida que nós vamos permitindo em nome da facilidade, mas “que isso facilita tudo menos a nossa liberdade e identidade”;
5. “Qual a posição relativamente à política externa e defesa?” O último conferencista de 2008 da Universidade de Verão Francisco Sá Carneiro considera que a situação internacional está a agravar-se rapidamente e que assistimos a um declínio da única potência armada da democracia, os Estados Unidos e que “a Europa não conta militarmente no cenário internacional, pois não tem exército”.
No período destinado às questões dos alunos, Pacheco Pereira respondeu a questões como o enquadramento ideológico do PSD na sua história, a propaganda do governo nos meios de comunicação, o balanço do Governo do Partido Socialista, o papel dos grupos de reflexão dentro do partido.