O segundo dia da Universidade de Verão teve Leonor Beleza, Presidente da Fundação Champalimaud, como convidada para o jantar conferência.
Os alunos da Universidade de Verão brindaram à sua distinta convidada e o Director da UV2008, Carlos Coelho, lançou a conferência instando Leonor Beleza a transmitir aos jovens o seu ponto de vista sobre o afastamento dos cidadãos da actividade política, questionando a conferencista sobre qual o papel que um partido moderno deve desempenhar para que os concidadãos se sintam mais próximos da política.
Leonor Beleza confessou que embora afastada da actividade política, continua a ser uma “laranjinha convicta, a sofrer, e também a ter alegrias pelo PSD.
A oradora dissertou sobre o tema proposto e explicou detalhadamente a evolução da participação política dos portugueses desde 1974. Apesar de existir um alheamento de muitos portugueses face à vida política, a ex-presidente do Instituto Sá Carneiro classificou como positivos os sinais que chegam dos Estados Unidos da América, onde é evidente a reaproximação de muitas pessoas à política.
Leonor Beleza usou o tempo da sua intervenção para introduzir as questões sociais no debate. “Entendo que é importante levar a temática que foi despoletada pela Dra. Manuela Ferreira Leite para as diversas estruturas do PSD e da JSD”. Desde a fundação do partido, há causas que estão acima do PSD, e esta é uma das causas em que todos nos devemos envolver”. A oradora realçou que “existem muitas questões que todos exigimos e atribuímos à Administração”, mas que existem muitas formas de chamar à sociedade algumas responsabilidades”.
Numa intervenção multidisciplinar, Leonor Beleza disse esperar dos jovens do PSD não só a renovação geracional do partido, mas também do ponto de vista ideológico, “num tempo em que o Estado não pode resolver todas as problemáticas que se colocam à sociedade”.
Um assunto incontornável da conferência foi a participação das mulheres na política. A ex-ministra considerou “uma vergonha” que o Governo português só tenha duas ministras na sua composição.
Sobre a Lei da Paridade, Leonor Beleza admite que “não é o sistema que as mulheres desejam”, mas considerou que se esse é um ponto de partida, então deve ser aceite.
Sobre o acesso aos serviços de saúde, Leonor Beleza afirmou que, face ao conhecimento disponível, existe hoje uma diferença real na forma como um cidadão com capacidade financeira pode sobreviver, e como um cidadão que não tenha as mesmas possibilidades, pode não conseguir sobreviver.
Leonor Beleza deu ainda a conhecer aos alunos a missão que abraça como presidente da Fundação Champalimaud. O objectivo primordial da fundação é fazer investigação de excelência em Portugal, criando condições para que os melhores cientistas portugueses e estrangeiros possam investigar na área da saúde, colocando as novas descobertas ao serviço daqueles que mais precisam. “Na ciência não existem fronteiras”, disse.
Os alunos da Universidade de Verão brindaram à sua distinta convidada e o Director da UV2008, Carlos Coelho, lançou a conferência instando Leonor Beleza a transmitir aos jovens o seu ponto de vista sobre o afastamento dos cidadãos da actividade política, questionando a conferencista sobre qual o papel que um partido moderno deve desempenhar para que os concidadãos se sintam mais próximos da política.
Leonor Beleza confessou que embora afastada da actividade política, continua a ser uma “laranjinha convicta, a sofrer, e também a ter alegrias pelo PSD.
A oradora dissertou sobre o tema proposto e explicou detalhadamente a evolução da participação política dos portugueses desde 1974. Apesar de existir um alheamento de muitos portugueses face à vida política, a ex-presidente do Instituto Sá Carneiro classificou como positivos os sinais que chegam dos Estados Unidos da América, onde é evidente a reaproximação de muitas pessoas à política.
Leonor Beleza usou o tempo da sua intervenção para introduzir as questões sociais no debate. “Entendo que é importante levar a temática que foi despoletada pela Dra. Manuela Ferreira Leite para as diversas estruturas do PSD e da JSD”. Desde a fundação do partido, há causas que estão acima do PSD, e esta é uma das causas em que todos nos devemos envolver”. A oradora realçou que “existem muitas questões que todos exigimos e atribuímos à Administração”, mas que existem muitas formas de chamar à sociedade algumas responsabilidades”.
Numa intervenção multidisciplinar, Leonor Beleza disse esperar dos jovens do PSD não só a renovação geracional do partido, mas também do ponto de vista ideológico, “num tempo em que o Estado não pode resolver todas as problemáticas que se colocam à sociedade”.
Um assunto incontornável da conferência foi a participação das mulheres na política. A ex-ministra considerou “uma vergonha” que o Governo português só tenha duas ministras na sua composição.
Sobre a Lei da Paridade, Leonor Beleza admite que “não é o sistema que as mulheres desejam”, mas considerou que se esse é um ponto de partida, então deve ser aceite.
Sobre o acesso aos serviços de saúde, Leonor Beleza afirmou que, face ao conhecimento disponível, existe hoje uma diferença real na forma como um cidadão com capacidade financeira pode sobreviver, e como um cidadão que não tenha as mesmas possibilidades, pode não conseguir sobreviver.
Leonor Beleza deu ainda a conhecer aos alunos a missão que abraça como presidente da Fundação Champalimaud. O objectivo primordial da fundação é fazer investigação de excelência em Portugal, criando condições para que os melhores cientistas portugueses e estrangeiros possam investigar na área da saúde, colocando as novas descobertas ao serviço daqueles que mais precisam. “Na ciência não existem fronteiras”, disse.